181/365 – 30 de junho de 2015*
Praticar a gratidão é um hábito que venho praticando. Ainda não rola de forma natural comigo, mas tento, ao menos uma vez por dia me dar conta de algo a ser grata. Pequeno ou grande.
Esse hábito é muito bom para exercitamos ver o lado bom de todas as coisas.
Olha esse exemplo que louco. Dia desses eu tinha que acordar às 5 da manhã para entrar mais cedo no trabalho. Terrível. Acordei e enrolei na cama – em dias assim eu só tomo banho, me troco e saio, sem tomar café e fazer outras coisas. Mas ao tentar tomar banho percebi que estávamos sem energia elétrica. Sinceramente era cedo demais pra pensar em esquentar água, ou tomar banho gelado ou ficar sem banho. Escolhi ficar sem banho, já que utilizo a academia no trabalho que tem vestiários, obviamente com chuveiros.
Corre Tatiane pra arrumar a mala com toalha e afins. Corre Tatiane pra perceber que a roupa escolhida pra trabalhar estava meio amassada. Corre trocar. Corre pra descer 9 andares de escada a pé! Oh Deus! Que dia!!! Chegando na academia (quase duas horas depois), adivinha se não acabou a luz também por lá???
Pois é!!!
Eu poderia ter odiado esse dia com todas as minhas forças. Ter xingado o universo e tudo mais. Enfim, claro que fiquei meio puta e tal, mas preferi pensar nas coisas que deram certo: nesse dia peguei todo o trajeto de transporte público sentada (coisa rara), tinha onde tomar banho (única coisa que me desperta totalmente), a luz voltou rápido na academia e enfim pude lavar meus cabelos suados, e tanta confusão me deixou ligada o dia todo (mesmo madrugando).
E depois gargalhei por sentir o universo tentando me colocar numa trapalhada atrás da outra.
Deleite-se!
Fonte da imagem: acervo pessoal (mesmo tremida, eu amo a energia desta foto tirada em novembro/2006. Como estávamos num restaurante mexicano, certamente o motivo dos risos atende pelo nome de tequila).
* este texto faz parte do meu Projeto 365, que em 2015 foi baseado no livro 365 Dias Extraordinários {O Livro de Preceitos do Sr. Browne}, de R. J. Palacio. Os textos são pensamentos aleatórios, inspirados nas frases do livro, uma para cada dia do ano. E que resolvi compartilhar com vocês agora, em 2016, pois senti muita saudade de blogar.